O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da secretaria de Saúde, reuniu cerca de 60 agentes comunitários de saúde (ACS’s) e agentes de combate às endemias (ACE’s) na quarta-feira, 31, no auditório da Faculdade Uniguaçu, para uma manhã de formação sobre Leishmaniose e Raiva.
Essa é uma ação constante do governo com o objetivo de capacitar os agentes, profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolve ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo como foco as atividades educativas em saúde, em domicílios e coletividades.
A médica veterinária da Vigilância em Saúde de Foz do Iguaçu, Luciane Chiyo, apresentou os principais detalhes de cada uma dessas doenças: a forma de transmissão, os sintomas das enfermidades em seres humanos e animais, e também as formas de prevenção.
A Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias envolvidas na ocorrência de casos da doença.
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%.
Estudos apontam que pelo menos 101 casos de raiva em animais foram registrados no estado em 2022, de acordo com dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Do total, 91 deles foram em bovinos. A maior parte dos casos foi registrada na região oeste do estado.
As médicas veterinárias do município, Débora Andreolla Lazzari e Carolina M. do Prado, apresentaram estudos de casos sobre essas duas doenças em São Miguel do Iguaçu. “Trabalhamos com os agentes de saúde e de endemias essas situações e quais são os protocolos a serem seguidos”, explicou Carolina.
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