Agentes Comunitários de Saúde participam de palestra sobre saúde mental

O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio da Secretaria de Saúde, promoveu na manhã desta sexta-feira, 21, no plenário da Câmara Municipal, uma palestra para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) com o tema: ‘Instrutivo para identificação de sinais e sintomas de saúde mental’, com a psicóloga da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Elisa Gromowski.

A psicóloga lembrou que os ACS têm, entre as suas atribuições, identificar casos suspeitos de doenças e agravos e encaminhar os usuários para a unidade de saúde de referência. “Essa palestra teve por objetivo ampliar o olhar desses profissionais na identificação de sinais e sintomas em saúde mental em suas áreas de abrangência, qualificando suas atividades e fortalecendo o acesso e vinculação dos usuários aos serviços da Rede de Atenção à Saúde e da Linha de Cuidado em Saúde Mental”, relatou.

O diretor da Vigilância Sanitária e da Saúde Básica em Saúde, Djonathan Adamante, disse que essa atividade faz parte de mais etapa no processo de implantação de uma nova saúde mental no município. “Começamos reestruturando e organizando a rede por níveis de atenção e hoje é especificamente com os agentes comunitários de saúde”, salientou.

A psicóloga da Equipe Multiprofissional, Talini Trich, citou que as agentes são o primeiro contato com os pacientes e, por isso, levar o máximo de conhecimento é fundamental. “A palestrante levou alguns aspectos que devem ser observados pelas ACS no momento da visita às famílias”.

A Agente Comunitária de Saúde, Angélica Maria May, contou que em suas visitas às famílias se depara com inúmeras situações envolvendo a saúde mental. “Enfrentamos ainda alguns tabus quanto à questão da saúde mental e com mais informações vamos superando essa problemática”, avaliou.

A Secretária de Saúde, Eloni Terezinha Conzatti de Queiroz, destacou que essa é uma atividade constante. Ela também reconheceu e parabenizou o belo trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde. “Eles são os nossos ‘olhos e ouvidos’ porque estão na linha de frente dos pacientes”, finalizou.

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