Oficina de grafite é desenvolvido com estudantes de São Miguel do Iguaçu

O Governo Municipal de São Miguel do Iguaçu, por intermédio das secretarias de Meio Ambiente e de Educação, por meio de ações do Convênio Linha Ecológica da Itaipu Binacional em parceria com o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, realizou na sexta-feira, 28, uma oficina de grafite na parede lateral à escada do Paço Municipal Abel Bez Batti. A ação é coordenada pelos Gestores Municipais de Educação Ambiental – GMEA.

A oficina foi realizada com os alunos do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza e Escola Municipal Geraldo Caldani, que grafitaram na parede o tema “Parque Nacional do Iguaçu”, buscando conscientizar a população sobre intervenção direta na cidade, democratizando assim, os espaços públicos.

O trabalho compreendeu teoria e prática. Na teoria, o monitor Alison Delziovo, explicou o que é o grafite e sua importância dentro da sociedade. “Ele pode ser usado para demonstrar uma ideia e um pensamento e, no nosso caso, a importância da preservação ao meio ambiente”.

A arte do grafite é uma manifestação artística que acontece em espaços públicos. A produção é materializada em muros e paredes que compõem o ambiente urbano por meio de tinta em spray. Os grafiteiros expressam narrativas da cidade, questões diversas que atravessam a realidade social, propondo críticas e reflexões por meio das formas, cores e traços nos muros.

Na prática, os estudantes ajudaram o monitor a grafitar na escada. “Uma arte que dá um colorido diferente às cidades e é meu sonho grafitar”, disse Jaine Victoria de Godoi, estudante do Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza.

A professora de arte do Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza, Claudete Cassol Schons, contou que todo tipo de arte acrescenta algo de espetacular no ser humano e com o grafite não é diferente. “Aprender essa arte é se ocupar do belo”, completou.

Para a Secretária de Educação, Solange Gamba, o grafite é uma maneira de expressar nossos sentimentos tão recalcados na atualidade. “As oficinas também são a oportunidade de despertar talentos”, salientou.

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